A pesquisa tem como objetivo geral analisar os processos socioespaciais na região do Baixo Augusta, com foco nas relações e práticas do cotidiano, buscará mapear e identificar traços do fenômeno da apropriação (individual e coletiva) do espaço urbano, sobretudo público, por um lado e, por outro, da dominação dos mesmos.

Considerando que o Baixo Augusta representa uma porção do território na área central da cidade de São Paulo que passa por um evidente processo de transformação - incluindo o redimensionamento de funções, atividades e relações existentes na área, o trabalho busca construir uma análise e uma reflexão de dimensão transescalar - do particular e local ao global, no que diz respeito aspectos da urbanidade, novas espacialidades e territorialidades existentes. O tensionamento entre teoria/empiria é

fundamental para o aprofundamento e verificação de noções e conceitos empregados em relação ao objeto empírico, para tanto a pesquisa de campo apoia-se no método etnográfico na metrópole como meio de trazer a tona aspectos de processos socioespaciais baseados nas relações e práticas do cotidiano.